IN-CREDULIDADE

Dito quase dizido, ficou nisto assim

quase falado.

Aposto que você não sabe ou

entende o tal do credo.

Qual? Cruz credo, me livre.

Não disse?

O lógico mesmo é buscar na filo,

não filó das Sofias deste mundo

que nada diz o … dizido … pelo

não dito. Falou?

Procure compreender.

Como não?

Pregas todos os dias o pai que

não é meu, menos ainda seu…

quimeras vosso… que ele é nosso.

Você acredita mesmo?

Muito bem!!! …

Curar é o caso e não Sara,

a dita que empurrou o pobre

manco, barranco abaixo até

chegar na cruz de um braço

só… crucificado seja aquele

que crer.

MISERICÓRDIA!

Nossa, quanta sabedoria de

tua parte em tentar convencer-me

que eu lá estava e fora testemunha.

Mas… nasci na década de sessenta.

Toc… Toc… Toc…

Levanta-te. Quem é?

O mesmo de outrora.

Sou aquele de dias atrás,

que retornou agora e não

deseja mais voltar.

Por favor, entre.

Pelo amor de quem… mesmo?

Olhe, não me invoque,

acomode-se, por favor.

Fique a vontade… que irei

ali e volto já.

Mais nunca!!!

Adeus.

Fui para lá do além,

não sou ninguém.

Amém!!!!!!!!!!!!!!!!

Editada em 21.09.1996

Reeditada em 19.10.24

Eugênio Costa Mimoso.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 21/10/2024
Código do texto: T8178295
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