D i z e r e s
As línguas são tantas, no entanto
o amor é único.
Profetas aparecem, vão e voltam,
entretanto, a verdade… fale-ceu.
O conhecer é lícita, só que a superação
vem pela sabedoria.
Erguem-se monumentos e a miséria
é dada pelos heróis caxias.
Lábios oferecem mel, creio que o
pior está por vir, o… fel.
Oradores estão aos montes.
Mas, o que assusta a humanidade
são os túmulos do que quiseram
expressar a verdade.
O que é isso parceiro?
Poetas? São milhões… Poesia?
Mancam de uma perna só
feito saci… ele existe, sabia?
Inspiração? Não existe mais.
Falecera!!!
Todas as palavras terminam em frases,
essas em textos e as mesmas presumem,
resumem; mas não assumem o resultado
dessas… pronunciadas em vão.
Os corações ditam, multiplicam, outrora
porém no outrora presenciei o nascer
de um sentimento profundo.
Perguntas despencaram aos montes,
respostas… não existem mais.
Virtual ou real? Vital!
Desejo, anseio, consigo as meras
fatalidades paralógicas de um
tal de dicionário novo que já
está à beira da renovação.
Agora nos restam apenas uma
chance… se enaltecer ao se
empoderar com essa… caneta
que faz funcionar nossas ideias.
A língua do amor passa pela
boca do pronunciar a realidade
que nos circunda a pronúncia
dos verbos
ditos pelos linguísticos.
Eu…
… tu …
nós e vós, devemos
temos que no momento
oportunizado pela poesia.
Maestria…
nada a temer, agora
é só viver…
Meu bem, este alvorecer.
Quero amanhecer contigo…
… eterno e na mente …
de todo o meu cora...
ção.
Te quero bem, meu
terno bem.
Amei…
Editada em 20.09.1996
Reeditada em 19.10.24
Eugênio Costa Mimoso.