Momentos sem ventos.
No silêncio da noite, ele caminha sozinho,
com os olhos voltados para o céu buscando um caminho.
A lua observa, testemunha do anseio, um coração que pulsa, mas não encontra seu meio.
Cada rosto que passa é um eco distante,
um sorriso perdido, um amor inconstante.
Busca no olhar a chama do destino,
Mas o vazio persiste, como um labirinto.
Nos cafés e nas ruas, ele se perde em pensamentos, histórias não vividas, momentos sem ventos.
As palavras que não disse ecoam na brisa, a esperança se esconde, numa sutil camisa.
Ele dança com sombras à luz do luar,
com a melodia suave de um sonho a flutuar.
A canção é solitária, um solo profundo, de um homem que ama, mas não acha seu mundo.
E assim segue em frente, com coragem e dor,
carregando consigo o peso do amor.
Não é tristeza que pesa; é a busca constante,
por alguém que complete seu ser tão vibrante.
Nos recantos da vida onde o tempo é aliado,
ele acredita no dia em que encontrará o ser amado, mas até lá, caminha sob estrelas e ventos, um viajante do amor em seus próprios momentos.