Eu sozinho.
Nas sombras da noite, eu ando a vagar,
Um eco distante, um sussurro no ar.
Sou a luz apagada em um canto escuro,
Procurado apenas quando há um apuro.
Meu coração anseia por um toque gentil,
por risos sinceros, por um amor sutil.
Mas quando a tempestade começa a soprar,
sou o primeiro a ser lembrado, a me chamar.
As mensagens chegam com pedidos urgentes,
mas cadê os abraços? Cadê os momentos?
Sou o salvador das horas de dor, mas na alegria, sou só um espectador.
Oh, como eu desejo ser visto além,
não só na necessidade, mas também no bem.
Que as vozes que busco não sejam só eco,
Mas canções de amizade que toquem meu peito.