FACE OCULTA
São tantos os caminhos
que às vezes mancam os pés.
Tantas são as mãos, que ora
faltam anéis.
Os olhos brilham, no entanto
a escuridão permanece.
Conflitos interiores pedem inibições,
gerando assim audições que pecam
contra a bendita verdade. Mesmo
tendo sido ela maldita.
A dita.
São tantas as estradas que
na maioria das vezes sobram rastros.
Enormes são as cabeças, que em
momento raríssimo, separam-se
da… razão.
Como guardar tudo isso no cofre
da situação?
Côncavo
convexo.
São lágrimas que eles não esperavam
sentimentos contidos a anos… milhões.
Perderam-se nas lágrimas. Vertente de
um rio que jamais existirá.
Contemplaram-se nos olhos e tiveram
de secarem as lágrimas.
Meditar complexamente face-a-face
sem respostas para tais perguntas.
Enxergaram uma névoa…
Indecisão!!!
É mesmo assim, ou será. Depende.
Todo pecado que fora cometido,
comprometeu o sigilo obscuro do olhar
momentâneo e naquele suposto
momento…
Apagaram todas as luzes.
Flash…
Ei! Onde está o interruptor?
Meu amor. Sou eu.
E aí no esmero de um segundo
de milésimo de tempo…
A luz retornara e eu,
que outrora divagava,
assombrava pelas
noites frias e escuras.
Agora sou a luz que
te acompanha neste
caminho que te leva
a pensar: Puxa vida!
Eu sei ler. Eu escrevo
descrevo…
Vamos parar para
meditar?
eu sou aquele É... fora sempre..
Pura nostalgia
franqueza do existir…
Sou poesia.
Asia daqueles
que facismam tudo
até a beleza das cores.
Vamos tirar uma selfie?
Plim……………………
Editada em 16.09.1996
Reeditada em em 18.10.24
Eugênio Costa Mimoso.