Divino esclarecido

Penetrando na minha pele

E cercando meu rosto da tua mais sutil expressão:

O vento

Que quase nunca sou capaz de sentir.

Agora já cansado pude tocar em tuas mãos

Quanto mais careço, mais te busco

És invisível e inigualável.

Tudo ganha existência em tua presença

O universo transforma-se em poesia e os vagalumes fazem parte da estrofe

O balançar das árvores é tua canção

Outrora divina, mas agora deixada de lado pelos homens.

És tu o tempo

És tu o desespero

És tu, finalmente, o meu anseio.

Gabriel Régis feijão
Enviado por Gabriel Régis feijão em 18/10/2024
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