Divino esclarecido
Penetrando na minha pele
E cercando meu rosto da tua mais sutil expressão:
O vento
Que quase nunca sou capaz de sentir.
Agora já cansado pude tocar em tuas mãos
Quanto mais careço, mais te busco
És invisível e inigualável.
Tudo ganha existência em tua presença
O universo transforma-se em poesia e os vagalumes fazem parte da estrofe
O balançar das árvores é tua canção
Outrora divina, mas agora deixada de lado pelos homens.
És tu o tempo
És tu o desespero
És tu, finalmente, o meu anseio.