MÃE

Meu rosto esconde traços

Lamentos caídos ao chão em seus braços

Imagem lânguida e cinza de outros dias

Que quero não mais deles lembrá-los

Porem esconder-me dentre as flores não é fácil

Seus perfumes são enjoados

A sombra é amedrontadora e eu cá caio de novo

De imediato penso em mais uma corda

Uma faca

Em um sentimento de vazio que consome o vasto sideral espaço

Como então faço para não perecer diante dessa ponte?

É Deus que me fez nascer de ti, mãe forte.