EXCESSO DE ar
Lenta lente apaga sob as cores mortas desse meu olhAR.
Varo a tempestade emergente do meu corpo, sem me desculpAR.
Socorro!!!
Minha sombra persegue o meu corpo que não sabe mais por onde andAR.
Subo de vida e de lá decido me despencAR.
Jogo a mesma vida ao sono eterno na calçada abaixo do trigésimo andAR.
Aponto outra vida menos infeliz enquanto deságuo noutro mAR.
Chego cedo com a chuva nessa tempestade feita de chorAR.
Aonde me afogo nesse excesso de AR?