EXCESSO DE ar

Lenta lente apaga sob as cores mortas desse meu olhAR.

Varo a tempestade emergente do meu corpo, sem me desculpAR.

Socorro!!!

Minha sombra persegue o meu corpo que não sabe mais por onde andAR.

Subo de vida e de lá decido me despencAR.

Jogo a mesma vida ao sono eterno na calçada abaixo do trigésimo andAR.

Aponto outra vida menos infeliz enquanto deságuo noutro mAR.

Chego cedo com a chuva nessa tempestade feita de chorAR.

Aonde me afogo nesse excesso de AR?

Roni Coelho
Enviado por Roni Coelho em 16/10/2024
Código do texto: T8174806
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.