… Y N T Y M U S …
Eis-me aqui…
Preso a tantos quesitos
que somente eu sei bem,
o que é sentir-se tão assim:
Eis-nos assim. Simples, né?
Um suspense foi gerado,
e o silêncio marcou aquele
momento tão ansioso.
Seus lábios trêmulos, confusos
dizem tudo…
ou quase.
Eis-me aqui!...
Trêmulo… absorto…
Pobre poeta, caco ser,
digno do ter audácia de
simplesmente estar, aqui.
Tudo isso acontece,
explica alguém.
D’onde? Aqui…
Reanima n ‘outra.
E eu, bedelho que sou… estou.
De onde, para onde?
Estou a procurar…
… Aqui …
Finda então este verso,
no princípio d’um existir nela,
em tu… e eu… estamos aqui.
Bem no hoje!!!
Exatamente onde eu sempre
estive,
escondido entre as letras.
Tão pequena, mas crescendo
onde mais dói… na essência
de poder ser mulher todas
às vezes que a vida lhe
solicitar.
T P M
Tendência
para além
do ser mulher.
Você é o que nós jamais
seremos.
A costela que nos falta em
nós… meros homens.
Não se preocupe, não.
Chegará na hora em que
menos esperar… mesmo
sem desejar.
Apenas, aceitar e reverenciar
esta puberdade
que lhe forma
o corpo que lhe expõe.
Vida que te quero vivê-la.
Mona a Lisa.
Editada em 28.08.1996
Reeditada em 14.10.24
Eugênio Costa Mimoso.