Venthos de artifício
só queria uma mandala
feitio de sol aquarelado
para aguar de luz
meus versos mais sinceros
-com céu por todo lado-
um livro que me leia no pouco
quando a sede pede meia luz
na varanda iluminada
pôr nossas sombras, nesses amanhãs
(e) o aroma das coisas
separa-se dos canteiros
o luar toma conta do quintal
nada sofre
ou mente para Deus
mais de uma vez
por dia