Habilidosa Hipersensibilidade...
Era, por dentro da confusão...
Que nada, previa...
Me envoltei, nas esquinas, dentro das quais, minha mente saía..
Soltava!
Aquebrantava!
Mais, do que queria!
Quem me dera sentir, que tudo cabia...
Eu percebia!
A mente, ardia!
O vácuo, doía...
E não!
Quero os momentos, em que recolhendo, a maior parte, não vista, não sentida, nem encontrada...
Pelo cansaço...
A mente, tão pisada...
Tão ressentida, por tudo!
Por tanto!
Me entrecortava...
Não salvava!
Não apartava, desse ansioso penar...
Era em vão, minha torturada ilusão concreta...
Que não desvia, do reflexo dos pensamentos...
Que se arrastando, dentro dos meus becos desconhecidos...
Por não conseguir prosseguir, com minha farsa inacabada...
Não aceitei!
Não aguentei!
Eu disparei!
Tumultuando...
Me acabando!
Entre, os perpasses da minha lente...
Essa lente, trancafiada, nos perfuros da visão, que percebendo, mais do que devia...
É o sufoco, que não sabe, por onde iria...
A confusão...
Inaugurando, a tirania mental...
No desastre das sensibilidades...
É inesperado, o meu tormento...
Que existindo por dentro, não somente de mim...
Mas, de ti...
Vasculhou, olhando tuas "internidades", e tentando não sofrer mais!
Eu existia, dentro...
Eu existi, por dentro...
Não devia...
Eu sei!
Não seria, pretendido...
É o meu, descabido...
Que estranho, ninguém compreendeu...
Que reativo, só doeu...
Enfim...
"Foi aquele doido, que me falou, que sua única experiência, muito teria visto".
Minha experiência, é injúria...
Minha "realidade", é penúria...
Pontilhei, qualquer céu...
Não quis e depois saí...
Abandonando, cada palco encenativo...
Por quê?
O artista, menos visto, morreu com sua única habilidade, de sofrer..
Explodindo!
Sentindo...
Se partindo!
É minha hipersensibilidade, que desaba!
No vácuo, que convulsionando...
Se confrontando, com a irritabilidade, de tanto doer...
Se torturando, mas por ali sentindo, o que não puderam sentir...