Banquete
A beleza que não se toca com palavras
A música enche o espaço como água
E o corpo dança, mergulha em cada nota...
O corpo desvenda
Dedilha a vida
Se desvela pra si
pro mundo
Pra existência
O corpo gira
Gira como o Universo
Tece teias
Pulsa
Pula no ar
Degusta cada gota de chuva
Que lambe o corpo nu
E dança o improvável…
O corpo entregue
a total beleza
Sem vestes
Sem prisão
Sendo assim
O seu próprio Banquete