Borboleta

Belas asas postiças

que servem de manto.

E o adejo da liberdade?

Tomada quebranto, a

distinção amarga despejo.

Mora a fatuidade.

Faces refeitas suscitam

desejo; o faz majestade.

Fôrma e receita.

Bendita vaidade e

cantos à divindade.

Traços da silhueta.

A natureza revela

virtude na lidimidade.

Nela, singela. Perfeita!

Desencanto. A bela na

cela de um ermo recanto.

Cativa da seita.

Jailson Ribeiro
Enviado por Jailson Ribeiro em 13/10/2024
Reeditado em 14/10/2024
Código do texto: T8172736
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