257-CENA IRREAL
257-CENA IRREAL
Volto a olhar para o infinito,
universo de nós dois.
vejo nuvens passageiras
nimbos se ajuntando,
aquele perfil formando,
meu mito no céu de anil.
Cena real.
Diálogo impossível,
chamas ancestrais.
instintos animais?
Fogueira da paixão,
fogueira de mágoa?
Olho as sementeiras
ávidas de amor...
ressequidas quase mortas,
sem uma gota de afeto.
Clamor indizível,
angústia inefável.
Cena irreal.
Infinito azulado
de felicidade...
Alma em tempestade,
Transforma meu sonho
em realidade...