Declar-ação
Muitos conhecem, até mesmo reconhecem
o poeta somente pelos teus versos,
ou a sua capacidade de brincar com
letras, formando palavras, frases
até mesmo… uma escrita.
Com certezas são pontos que especificam
o autor das criações, com ou sem inspiração.
Entretanto, poucos o conhecem na sua parca
essência… vivência. Às vezes, sua coerência.
Dentro do peito ardil deste artista
das letras… tem um coração que contém
emoções que fluem negativamente, como:
raiva
rancor
tudo escondido discretamente para não
se expor para seus telespectadores.
Mesmo na sua deficiência, seu erro
finda na verdade, onde mora alguma
realidade que, mesmo permeada de
lágrimas, descrevem o sofrer
de si mesmo, sofrendo junto
com seus pares. Padecer,
é este o jeito que ele tem
para demonstrar que suas
emoções são divinizadas no
ser humano que resiste ao
termo do tempo. O relógio.
!... Neste instante !...
Todo ser que desperdiça seu
coração versático, é um que
necessita de inspiração para
sobreviver às tempestades
do seu interior.
Emoção… “minha” Ninha.
Desta forma, a fórmula
se estabelece porque …
dentro dele existe …
amor
lágrima
sofrer.
No entanto sou eu, com minha
pobre, deveras nobre
oblação. Minha condição
de somente viver para ti,
ó “meu” ninho
de felicidade.
Abro-me para a música
que silencia meu interior
diminuindo assim minha
ansiedade, até meia idade
porque ti, ó mulher preta…
… És somente “minha”
e eu, inteiramente teu…
Romeu
sem tragédias…
Ninha… minha
história terna,
eterna de amar.
Criar
pensamentos inexplicáveis
como:
desejos
presença
alegria
coisas de poeta apaixonado
pela arte do carinho.
Ator do merecimento de ser
desejado, querido
apreciado
por ela…
minha janela que eu vejo
meu mar de amar.
És tu, jovem
mulher
minha, senhora
Nanã…
Editada em 24.03.1996
Reeditada com glamour
em 12.10.24
Eugênio Costa Mimoso.