Dobrado a esquina
o sol põe-se à varanda.
Medito a vida,
sertão seco que me és.
Em dias claros, gaivotas eclodem
ao céu a busca de peixes...
Minhas joias perderam-se ali atrás...
meio dia, ou trinta anos.
Não sei que tempo. Sei, perderam-se.
Ouço histórias, perco-me em sonhos.
Da vida, muito quis. Mas, não pude.
Toda manhã, os mesmos rostos
dão-me bom dia!
Fico tentando entender...
Posto-me absorto, réquiem à escuridão.
Sobra-me o aceno das mãos.