Curvas
As curvas da estrada se perdem na imensidão do nada,
O rio antes caudaloso agora estreito, e ilhas nasceram, como a dor em meu viver.
As mesmas estradas sinuosas que te trouceram a levaram de mim, deixando apenas um vazio.
Assim como as ilhas meu coração ficou repleto de lembranças que enraizadas perpetuam.
Na esperança das chuvas o tornar caudaloso o rio espera em silêncio,
Meu coração lamenta e chora até que você possa vir como as chuvas torrenciais.
Escritora Poetisa Luzia Couto
Lei 9.610/98
16/06/23
Ipanema Minas Gerais Brasil