Curvas

As curvas da estrada se perdem na imensidão do nada,

O rio antes caudaloso agora estreito, e ilhas nasceram, como a dor em meu viver.

As mesmas estradas sinuosas que te trouceram a levaram de mim, deixando apenas um vazio.

Assim como as ilhas meu coração ficou repleto de lembranças que enraizadas perpetuam.

Na esperança das chuvas o tornar caudaloso o rio espera em silêncio,

Meu coração lamenta e chora até que você possa vir como as chuvas torrenciais.

Escritora Poetisa Luzia Couto

Lei 9.610/98

16/06/23

Ipanema Minas Gerais Brasil

Poetisa Luzia Couto
Enviado por Poetisa Luzia Couto em 10/10/2024
Código do texto: T8170730
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