O anjo e o poeta
Sou um anjo na noite perdido
Na floresta de luzes, concreto e janelas,
Sou de todos os seres o mais lindo
Que enternece e fascina o poeta.
Sou a última chama de esperança,
De amor eterno, puro e infindo,
Vestida sob a pele de criança,
Que embriaga o poeta como vinho.
E da taça de meus lábios,
Ele sonhará eternamente degustar,
Delirar em meio aos meus afagos,
E mais que tudo nesta vida, me amar.
(T.T.G)