A amante do ocaso
Vamos, minha amante do ocaso,
Leve-me às extremidades do delírio,
Em teus lúbricos e sinuosos traços,
Faça-me visitar as portas do paraíso.
No ar, o perfume da volúpia infinda,
Corpos entrelaçados como serpentes,
Surgem das trevas como figuras oníricas,
Em meio a prazeres tão pulsantes e ardentes.
Doce caminho para o pecado e perdição
Encontra-se no néctar de teus lábios,
Em meio a tuas rubras palavras de sedução,
Eu quero morrer no calor dos teus braços.