A amante do ocaso

Vamos, minha amante do ocaso,

Leve-me às extremidades do delírio,

Em teus lúbricos e sinuosos traços,

Faça-me visitar as portas do paraíso.

No ar, o perfume da volúpia infinda,

Corpos entrelaçados como serpentes,

Surgem das trevas como figuras oníricas,

Em meio a prazeres tão pulsantes e ardentes.

Doce caminho para o pecado e perdição

Encontra-se no néctar de teus lábios,

Em meio a tuas rubras palavras de sedução,

Eu quero morrer no calor dos teus braços.

Murilo Paes Corrêa
Enviado por Murilo Paes Corrêa em 10/10/2024
Código do texto: T8170525
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.