Brumas

Teu sorriso como a alvorada,

Tua voz como um canto,

Faz das trevas a manhã ensolarada

E do cemitério florescer anjos.

Tu, que és a chama da paixão,

A senhora deste singelo poeta,

Que tem na frágil urna do coração

Portas a ti sempre abertas.

Venha invadir meus sonhos

Nas frias trevas noturnas,

Em meio às neblinas do sono,

Fazer-me feliz em meio às brumas.

Murilo Paes Corrêa
Enviado por Murilo Paes Corrêa em 10/10/2024
Código do texto: T8170521
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