Brumas
Teu sorriso como a alvorada,
Tua voz como um canto,
Faz das trevas a manhã ensolarada
E do cemitério florescer anjos.
Tu, que és a chama da paixão,
A senhora deste singelo poeta,
Que tem na frágil urna do coração
Portas a ti sempre abertas.
Venha invadir meus sonhos
Nas frias trevas noturnas,
Em meio às neblinas do sono,
Fazer-me feliz em meio às brumas.