Nas portas do paraíso

Lua eterna, única testemunha

Da noite de desejo e fervor,

Onde duas almas se perdiam em volúpia,

Deliravam e desmaiavam de amor.

Sussurros a noite silenciava,

Nas sombras daquele mundo onírico,

Onde o poeta morria e ressuscitava

Nos braços da filha do empíreo.

Daquela noite restará somente a lembrança,

Gravada na memória do infinito,

E o poeta viverá na eterna esperança

De voltar às portas do paraíso.

Murilo Paes Corrêa
Enviado por Murilo Paes Corrêa em 10/10/2024
Código do texto: T8170515
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