Quietude

Viajo no imaginário a cada dia

navego em um mar de poesia

afogo-me na arte vazia

morro na tristeza dos meus dias

renasço em meus orgasmos ocasionais

esqueço-me na solidão ruidosa das ruas

ouço o apelo de vozes, de sombras nuas

reinvento-me no prazer dos nossos corpos

em dias esquecidos, distantes, descabidos

finjo-me em espirais de fumaça colorida

choro por dentro, em segredo, com medo

sem datas, sem sonhos, sem magias...

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 14/01/2008
Código do texto: T817046