O lótus que nasce da neve

A vida algo que se degenera

Da existência

Nas escórias e entranhas

Da penalidade.

Nada justo tudo muito intruso,

Socialmente me despeço.

Saudosos foram alguns dias que vivi.

Não é claro do por que nascer humano,

Mas lógico morrer como uma flor.

Ao espelho enxergo

Uma pobre alma à vagar de maneira descompassada

Em busca de abrigo

Um lugar quente e aconchegante,

Como a neve que faz o espírito queimar

Enquanto tudo se espalha e queima.

Renascer e nascer,

Questão de perder.

Quero desabrochar feito um lindo lótus,

Mas para isso terei de abandonar

Os prazeres e as proezas de ser vivo.

Arishrnr
Enviado por Arishrnr em 10/10/2024
Código do texto: T8170365
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