O lótus que nasce da neve
A vida algo que se degenera
Da existência
Nas escórias e entranhas
Da penalidade.
Nada justo tudo muito intruso,
Socialmente me despeço.
Saudosos foram alguns dias que vivi.
Não é claro do por que nascer humano,
Mas lógico morrer como uma flor.
Ao espelho enxergo
Uma pobre alma à vagar de maneira descompassada
Em busca de abrigo
Um lugar quente e aconchegante,
Como a neve que faz o espírito queimar
Enquanto tudo se espalha e queima.
Renascer e nascer,
Questão de perder.
Quero desabrochar feito um lindo lótus,
Mas para isso terei de abandonar
Os prazeres e as proezas de ser vivo.