Maneca
(Em homenagem a Manoel Antônio Álvares de Azevedo)
Tu, professor e amigo meu,
Tanto tenho a agradecer por tuas linhas,
Mas morreste mais jovem que eu,
E ainda assim és pai de minha poesia.
Não consigo imaginar as noites minhas
Sem teus versos meus sonhos embalando,
Sem ter na cabeceira tua lira
De tão poucos vinte anos.
Tantos sonhos e amarguras dividiste comigo,
Desconhecido que a poesia fez-me irmão,
Pensarei em ti sempre como um amigo,
Mentor que eternamente guia minhas mãos.
{2006}