E…N…E…L…I…S

Eis apenas um fato, mero acaso

do pensar, mas que na ternura

de um tempo, surgiu o inspirar.

Mistério e realidade se misturam,

graça e cor marcam as flores.

Amada do poeta éros, nato da escrita,

firme em viver tudo aquilo que é o

dito e desejado presente.

Este apaixonado se rendeu,

entregou-se a poesia, nostalgia

do tudo… porque até mesmo a

mais leve brisa, tornou-se um

vendaval neste tempo, onde o

lamento fora razão do seu sustento.

Este agora repousa onde o verso

e a prosa são orações deste, que

hoje é a lúcida consciência do

inspirar. Declarar-se.

Foi-se a pena, restou ela…

a musa, a deusa, a inspiração

em pessoa. Ele partiu, deixando

presença marcada por um tempo

chamado… saudade.

… Aquietou-se …

A escrita resiste no pensamento,

fazendo

prosa

versos e

rimas.

Sendo ele, ou ela

esse amor será sempre

aclamado… declamado.

Ela resiste

mesmo sem Romeu…

Certa que jamais será…

Julieta e que pelo menos

nesse ato. Tudo terminou

passou a ser

tão somente

poesia, magia.

Entretanto…

Entre sem

tanto esguear

sublinhar…

porque tu serás

naturalmente

versada

na mente de quem

te gerou por amor.

… Noslin …

Final feliz…

Pergunte ao pintor.

Ou Acilegna.

Sufrágio de esperança.

E se foi assim, será.

Tal como seria.

Um traço de pudor

com amor.

… Roma …

Editada em 12.10.1994

Reeditada com nostalgia

em 09.10.24

Eugênio Costa Mimoso.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 09/10/2024
Código do texto: T8169976
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