Todo adormecimento

Todo adormecimento

O esquecimento

Do rio Celeno

Deságua em

Eleutérias no

Golfo de Corinto

Na intersecção

Com o Mar Jônico

Dentro da Grécia

Perto de Atenas

Esse rio foi antes

Um jovem apaixonado

Por Agira a ninfa

Ninfa só ama

Quem é belo

E jovem

Quando Celeno

Mostrou as rugas

Agira se foi

Para amar outro moço

Celeno queria esquecer

Seu amor e

Afrodite o

Transformou

Num rio

Um rio com

Suas águas

Leva tudo

E como as

Coisas não

Ficam no mesmo

Lugar as águas

Levam e carregam

Para longe toda

A lembrança e

Memória.

Rodison Roberto Santos

São Paulo, 29 de julho de 2024.

Rodison Roberto Santos
Enviado por Rodison Roberto Santos em 09/10/2024
Código do texto: T8169304
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