Fênix

Quando tudo em mim parece cinzas

e a paisagem beira a destruição de todas as formas,

o silêncio canta a canção do renascimento.

É hora de se despedir das limitações que nos vestem, para renascer em um novo tempo, como um novo Ser.

O tempo do agora! Que não é o ontem e por isso não requer a posse de nada, pois vive a grande oportunidade de poder construir a si mesmo, a cada dia... escolhendo melhores ações, palavras e pensamentos.

Ensaiando a si mesmo como quem vai tornando-se, paulatinamente, quem É.

A manhã de nossas almas surge depois da longa escuridão noturna, assim como o dia vem após a noite. Mas, ao atravessarmos essa escuridão, recordemos que não estamos sós, pois as estrelas iluminam nosso caminho.

Ah… os grandes mestres nos auxiliam em nossa jornada. Olhai para as estrelas quando tudo à tua volta estiver escuro e enxergarás a luz rasgando o teu peito, assim como o dia rompe o véu da noite.

Morre quantas vezes for preciso para nascer.

Morre quantas vezes for preciso para Ser.

Morre quantas vezes for preciso...

E renasce, assim como faz a Fênix.

No fogo, queimo e entrego minhas cinzas!

No fogo, queimo e ressurjo como a ave dourada,

Voando mais alto,

Em um novo amanhã.

SARA GONÇALVES
Enviado por SARA GONÇALVES em 08/10/2024
Código do texto: T8169071
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