Fênix
Quando tudo em mim parece cinzas
e a paisagem beira a destruição de todas as formas,
o silêncio canta a canção do renascimento.
É hora de se despedir das limitações que nos vestem, para renascer em um novo tempo, como um novo Ser.
O tempo do agora! Que não é o ontem e por isso não requer a posse de nada, pois vive a grande oportunidade de poder construir a si mesmo, a cada dia... escolhendo melhores ações, palavras e pensamentos.
Ensaiando a si mesmo como quem vai tornando-se, paulatinamente, quem É.
A manhã de nossas almas surge depois da longa escuridão noturna, assim como o dia vem após a noite. Mas, ao atravessarmos essa escuridão, recordemos que não estamos sós, pois as estrelas iluminam nosso caminho.
Ah… os grandes mestres nos auxiliam em nossa jornada. Olhai para as estrelas quando tudo à tua volta estiver escuro e enxergarás a luz rasgando o teu peito, assim como o dia rompe o véu da noite.
Morre quantas vezes for preciso para nascer.
Morre quantas vezes for preciso para Ser.
Morre quantas vezes for preciso...
E renasce, assim como faz a Fênix.
No fogo, queimo e entrego minhas cinzas!
No fogo, queimo e ressurjo como a ave dourada,
Voando mais alto,
Em um novo amanhã.