AMANHECER DA COLETIVIDADE

No amanhecer de uma cidade sonhadora,

onde os pássaros entoam canções de esperança,

cada ser humano é um universo a flutuar,

carregando em seu peito sonhos e medos,

como estrelas perdidas no vasto céu da vida.

A união brilha nos gestos simples:

um vizinho estendendo a mão;

um grupo de almas se unindo,

limpando os vestígios do descaso,

transformando um parque em um santuário de risos.

É na coletividade que brotam flores,

celebrando a individualidade voluntária,

essa centelha que acende a chama do ser.

Mas a luta contra a injustiça

é um chamado que ecoa forte,

um grito que rasga o silêncio da indiferença.

Ignorar a desigualdade é escolher o comodismo,

um manto pesado que aprisiona a consciência.

A empatia é a chave que abre portas,

quando nos colocamos no lugar do outro,

descobrimos a fragilidade do ser,

e, assim, curamos feridas invisíveis.

Despertar para a vida é um ato de coragem,

agir em prol do bem comum,

é um convite, um urgente chamado,

para que, ao sairmos de casa,

lembremos que, na união de nossas individualidades,

reside a essência vibrante da humanidade.

Que juntos, como uma sinfonia harmoniosa,

possamos escrever novas histórias,

tecidas com os fios do amor e da justiça,

onde cada voz, cada gesto,

seja um passo rumo ao amanhecer,

brilhante e pleno,

de um mundo renovado.

Sezar Kosta
Enviado por Sezar Kosta em 07/10/2024
Reeditado em 07/10/2024
Código do texto: T8168269
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