AMANHECER DA COLETIVIDADE
No amanhecer de uma cidade sonhadora,
onde os pássaros entoam canções de esperança,
cada ser humano é um universo a flutuar,
carregando em seu peito sonhos e medos,
como estrelas perdidas no vasto céu da vida.
A união brilha nos gestos simples:
um vizinho estendendo a mão;
um grupo de almas se unindo,
limpando os vestígios do descaso,
transformando um parque em um santuário de risos.
É na coletividade que brotam flores,
celebrando a individualidade voluntária,
essa centelha que acende a chama do ser.
Mas a luta contra a injustiça
é um chamado que ecoa forte,
um grito que rasga o silêncio da indiferença.
Ignorar a desigualdade é escolher o comodismo,
um manto pesado que aprisiona a consciência.
A empatia é a chave que abre portas,
quando nos colocamos no lugar do outro,
descobrimos a fragilidade do ser,
e, assim, curamos feridas invisíveis.
Despertar para a vida é um ato de coragem,
agir em prol do bem comum,
é um convite, um urgente chamado,
para que, ao sairmos de casa,
lembremos que, na união de nossas individualidades,
reside a essência vibrante da humanidade.
Que juntos, como uma sinfonia harmoniosa,
possamos escrever novas histórias,
tecidas com os fios do amor e da justiça,
onde cada voz, cada gesto,
seja um passo rumo ao amanhecer,
brilhante e pleno,
de um mundo renovado.