D I S T Â N C I A

Num ponto dos cosmo

estou e n’outra parte do

universo… eu a vejo me

… esperar …

De longe, percebo-a…

escutando teu:

chorar e eu de cá,

fico a desejar poder

te abraçar.

Questiono-me:

Onde moras o meu sonho de amar?

Então,

surge uma neblina batendo na

vidraça. Isso fazendo-me não

enxergar bem o lado de fora.

Portanto, veio a tona uma certa

solidão, que eu esperava tê-la

superada. Senti a tua ausência,

partindo do meu pranto vi o dia

amanhecer e no alvorecer

dos meus sentimentos eu

percebi você. No entanto,

olhei e lá você não restava.

Era um sonho. Percebi.

Eis-me aqui, ó vida… mas, e tu, onde estás?

Sofro a tua falta, mas creio que em breve

marcaremos um só ponto de encontro neste

universo a girar.

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Olha eu aqui outra vez.

Até breve amor. Partirei… Procure-me em qualquer

constelação e verás de longe um só brilho a lhe

procurar.

Deixo rolar com esmero o meu pranto.

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Pronto, tornei-me uma estrelinha

mas, não repouso no céu que tu vês.

Estou espalhando minhas cinzas

sobre o rubor de teu coração pleno

de perfumes maravilhosos.

Neste caso, tornei-me um aroma.

Paz

Paz

… Paz …

Editada em 01.04.1994

Reeditada em 06.10.24

Eugênio Costa Mimoso.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 06/10/2024
Código do texto: T8167680
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