I D E N T I D A D E
Gosto de pensar coisas, mas,
preciso da caneta para eu desabafar
algum sentimento,
no entanto sinto ainda aquele vazio,
tão obsoleto, inexato… vazio mesmo… sem ser.
Espalham por aí que eu sou poeta.
Outros se lamentam, dizendo que essa arte…
findou-se.
Porém, digo que a verdade sempre existirá, custe em
quem dever… é poesia. Está na alma de muitos,
na inspiração de tão poucos.
No entanto, a escola mente quando dizem que só os grandes sabem versar…
jamais fora, porque até a patativa compõe. Só.
Sou um porém nas linhas
das letras, isto não resta dúvidas.
Vou limitando espaços. Porque sou argila
pó de dá nó, até no dó.
Porém, não resta dúvidas e não nego a raça que eu sou,
ou que já fui um dia.
Cosmo!
Universo
Paraíso
Inferus… novamente…
Olha o verbo.
Verbalizemo-lo.
Pro mode quê é assim
que pinta um cidadão
iscrininhador.
Ator… atoa.
Que voa… na proa.
E assim a nave pousou.
Galáticos…
Afirmo… eu não sou daqui.
Editada em 30.01.1994
Reeditada em 04.10.24
Eugênio Costa Mimoso.