O Rei
No céu rubro em chamas de sangue,
Tu desces sublime e radiante.
Entre torrentes de almas e espíritos,
Desces as infindas escadas do empíreo.
Escraviza os homens em tua falsa beleza,
Torna horrenda a mãe natureza,
Blasfema contra os deuses e santos,
Ri dos homens, animais e anjos.
Contamina as almas do universo inteiro,
Faz seus escravos assassinarem sorrindo
Seus semelhantes, alucinados e demoníacos.
Faz os céus chorarem lágrimas infinitas
Por tuas faltas irresponsáveis e infindas,
Rei deste mundo, maldito dinheiro!
(04/2005)