LUME

A vela acesa no velório

Chora lágrimas de parafina

Pela luz que apagou

Chora com alma feminina

A vida que ora finda

A saudade que começou

A vela chora tanto

Libera sentimento e luz

Que se consome em seu pranto

Ao da fim à própria vida

Revela-se tanto em pranto

Nas lágrimas consumidas

Que chega a mostrar-se encanto

Na horrenda morte lenta e dorida.

- É para a morte da vela que vivemos, portanto!

Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 05/10/2024
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