LUME
A vela acesa no velório
Chora lágrimas de parafina
Pela luz que apagou
Chora com alma feminina
A vida que ora finda
A saudade que começou
A vela chora tanto
Libera sentimento e luz
Que se consome em seu pranto
Ao da fim à própria vida
Revela-se tanto em pranto
Nas lágrimas consumidas
Que chega a mostrar-se encanto
Na horrenda morte lenta e dorida.
- É para a morte da vela que vivemos, portanto!