APAGANDO
APAGANDO
Sem azuis cinzas amarelos
Primavera sem flores
Verdes que somem
Momento insano sem vento
Noites e estrelas que já não vejo
Sei que lá estão como sempre
Mas as luzes de cá as apagam
Não cai gota de olhos que secam
Passarinhos voam emudecidos
Pousam em fios negros
Que carregam mensagens
Quais sinais de fumaça
De uma gente sem graça
Que vai apagando a vida
Sem ser vista escondida
Nas concretas casamatas
Sem árvores sem matas