Inércia

Vago no silêncio, sem rumo, sem cor

Palavras perdidas no vácuo, sem flor

A mente vazia, o eco sem som

Procuro sentido, mas nada se impõe

O mar de ideias secou de repente

Um deserto no peito, tão indiferente

Onde está o verso, a rima a vibrar?

Só sinto o vazio a me acompanhar

Talvez na ausência se esconda o segredo

Na falta de luz, a essência do enredo

Pois mesmo sem nada, há algo a pulsar

No ventre da sombra, a arte a brotar.

Pri Scot
Enviado por Pri Scot em 03/10/2024
Código do texto: T8165862
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