Assim caminha a humanidade

Os redemoinhos que nos habitam Contrastam com a futilidade do mundo

Nossos pensamentos fecundos, Como agulhas, nos picam

São uma espécie de antídoto

Contra uma sociedade adoecida Sentimos brotar em nós feridas Numa sucessão de equívocos Difícil nos mantermos blindados

Nesse mundo de aparências

Resta-nos a resistência

E seguirmos enlutados

Lançar um clarão nas sombras Tentar enxergar além das superfícies

Afinal, tudo que nos assombra

É tronco que não tem raízes...

Poesia inspirada no texto SOMBRAS

do poeta HASCHEM

Ane Rose
Enviado por Ane Rose em 03/10/2024
Código do texto: T8165775
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