Assim caminha a humanidade
Os redemoinhos que nos habitam Contrastam com a futilidade do mundo
Nossos pensamentos fecundos, Como agulhas, nos picam
São uma espécie de antídoto
Contra uma sociedade adoecida Sentimos brotar em nós feridas Numa sucessão de equívocos Difícil nos mantermos blindados
Nesse mundo de aparências
Resta-nos a resistência
E seguirmos enlutados
Lançar um clarão nas sombras Tentar enxergar além das superfícies
Afinal, tudo que nos assombra
É tronco que não tem raízes...
Poesia inspirada no texto SOMBRAS
do poeta HASCHEM