penas
O homem caminha pela vereda.
Suja seu pé em seus erros
de areia.
A cada passo costura sua senda.
Se preparando e anunciando
a sua glória estupenda .
Apertado pelos vidraçais.
Ele foge de ordens e diários
oficias
Escorregando pelas dobradiças.
Ele recolhe suas penas e espera o fim
Do seu dia
Respirando o ar do cimento úmido.
Se esgueira deixando seus joelhos
Túmidos
No final
Ele se lembra apenas do
que valeu a pena.