penas

O homem caminha pela vereda.

Suja seu pé em seus erros

de areia.

A cada passo costura sua senda.

Se preparando e anunciando

a sua glória estupenda .

Apertado pelos vidraçais.

Ele foge de ordens e diários

oficias

Escorregando pelas dobradiças.

Ele recolhe suas penas e espera o fim

Do seu dia

Respirando o ar do cimento úmido.

Se esgueira deixando seus joelhos

Túmidos

No final

Ele se lembra apenas do

que valeu a pena.

Paulo Alcides
Enviado por Paulo Alcides em 03/10/2024
Reeditado em 06/10/2024
Código do texto: T8165438
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