SEM SAÍDA
Eu não quero olhar as vitrines
E dizer palavras sem sentido
No futuro
me espera o ócio
Eu só queria entender a paixão do suicida
Quando transcende a realidade em boa hora
Agora nasce o caos e esgoota-se a alegria
Que se fragmenta
Nas calçadas das ruas dessa cidade
Me enlouquce saber
Que chegaremos a lugar nenhum
Pra que essa pressa?
Um instante é só um onstante
Decifrando a sensação
De que essa espera(ou busca)
É tão somente uma inutilidade.