Amanhã
Te espero amanhã ao entardecer
Quando o sol vai findando no horizonte vermelho
E a lua começa a mostrar as pernas
E dançar uma canção frívola
Serei apenas olhos extasiados ensaiando um sorriso
Serás apenas a energia do acaso derramada no vento
As janelas e portas serão testemunhas
Os telhados, gramas para os meus passos
Que se movimentarão a cada sístole do teu peito
Ao teu encontro,
Pele na pele
Olhos na boca
Mão nos sonhos
Passas o nariz pela testa
Fronte explodindo em flores
Desejo seminando o universo
Em estrelas brilhantes e lascívas