SER
Eu falo uma língua universal
— a do vento;
e o meu coração é puro sal
— sentimento.
Com os meus olhos opero única vida
— mútua;
e o que faço dela ninguém acredita
— busco-a!
Não nego e nem grito, mas sou poeta
— menor;
e ser o que sou é quase um martírio
— uma dor!
Trago em meu peito uma grande esperança
— uma flor;
Pois acredito como toda criança...
— no AMOR!
— Antonio Costta