Aperto
Aperto
Não é o que tempo leva, é o que ele deixa pra trás.
Hoje tenho visto tanto vazio que tenho medo por ser cheio de mim, de amor, paz e de vontade de descobrir o novo e aprender.
As pessoas não querem se doar querem receber o que satisfaz o ego, o momento, as futilidades que ficam expostas.
É muito bom ser diferente da maioria mesmo às vezes acabando vazio de reciprocidade, podendo apenas escrever ou sentir no som das músicas.
E sigo rabiscando pois um dia escreverei uma poesia de reciprocidade, aquela que será a minha real intensidade.
Mas agradeço aos poetas que estimulam meus momentos de serenidade.
Marcos Fernandes