Quo vadis?
Na vastidão de caminhos
Que se apresentam,
Para onde ir?
Qual escolher,
Se não sei onde quero chegar?
Mil caminhos diante de mim,
Todos me levam
a algum lugar.
Cada caminho,
uma possibilidade de liberdade ou prisão.
Na angústia da escolha,
A consciência a latejar.
Na renúncia aos caminhos,
o reflexo da solidão.
Nos ombros, o peso da escolha.
O destino sou eu que faço,
mesmo sem saber para onde vou.
O caminho é meu fardo.
Ando cansado dos meus déjà vu,
Cansado de palavras vazias,
Cansado da ilusão das escolhas,
Cansado do silêncio
às respostas que não tenho.
Quo vadis?
Não sei se meus passos dirão,
muito menos meu coração.