Quo vadis?

Na vastidão de caminhos

Que se apresentam,

Para onde ir?

Qual escolher,

Se não sei onde quero chegar?

Mil caminhos diante de mim,

Todos me levam

a algum lugar.

Cada caminho,

uma possibilidade de liberdade ou prisão.

Na angústia da escolha,

A consciência a latejar.

Na renúncia aos caminhos,

o reflexo da solidão.

Nos ombros, o peso da escolha.

O destino sou eu que faço,

mesmo sem saber para onde vou.

O caminho é meu fardo.

Ando cansado dos meus déjà vu,

Cansado de palavras vazias,

Cansado da ilusão das escolhas,

Cansado do silêncio

às respostas que não tenho.

Quo vadis?

Não sei se meus passos dirão,

muito menos meu coração.

Divino Alves de Oliveira
Enviado por Divino Alves de Oliveira em 29/09/2024
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