R O G A E

Envoltos numa roda,

traçados pela busca,

lá… estavam todos…

a superar.

Eram todas de uma beleza rara,

do tipo que traduz-se em uma

mistura… homogênea…

Vinho e água

findando naquele

brilho de luar.

Esperar.

Vestes se tramiavam, mostrando

cada qual todas as sua qualidades,

no entanto, havia o desejo de pisar

no chão e deixar rolar da mão, a…

tão prepotente ilusão; levando-os

a decrepitude.

Definharam em situações vis.

Agora nos vemos numa massa,

pedindo por algo a mais,

restando assim uma eterna

dúvida… será que essa reação

habita no barracão, ou nas

pseudas senzalas da vida?

Razão…

E a filosofia perdera-se

nas questões heterogêneas.

povão

cidadão

cristãos.

Imutáveis, quando a questão

é pão…

Continuam na mesma sorte de

sentir sede… de todos

fome de tudo. De maneira

mórbida, até dos sonhos

abortados

abordados

por faces erguidas

vilipendiando as preces.

E nas torres das mansões

da crença

Uma é só a… demência.

Outra

aparência do

que parece santo

santificada pelas pedras

julgantes

que tudo sabem.

É verdade!!!

Narcisismo puro.

E o orador

treinava na frente

do espelho hipócrita

seu discurso para

degolar os trouxas.

Viva a bruxas e a

fornalha sacro-sancta.

E assim nasceu

o fariseu e o ateu.

Entendes?

O publicano.

Editada em 03.04.1993

Reeditada em 28.09.24

Eugênio Costa Mimoso.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 29/09/2024
Código do texto: T8162365
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