Eu também vou reclamar
Sob o olhar minucioso de Apólo
O mundo segue sem chuva e sem modos
Caminho onde antes de mim, caminhavam filósofos
Onde há pouco pisavam os fortes
E peno a entender
Que há de viver, se somos fantasmas na vida dos demais?
E eu reclamo
E não trago solução, mas me canso de ignorar
Tenho que reclamar?
E por que razão somos impedidos de amar?
Por que penso agora, vivo agora, sou agora,
E ao mesmo tempo, a vida demora?