O VARAL

Pendurei as roupas no varal

Secaram cheias de fuligem

Manchadas de tóxico carvão

O ar poluído dá até vertigem

Nada adiantou o sabão floral

O cheiro é de toda destruição

Das matas, futuro da natureza

Viver é preservar toda a beleza

Antes que nossa humanidade

Acostume a usar só as roupas

Tristes e negras, como um luto

Próximo do fim, e amargo final.

Consuelo Carvalho
Enviado por Consuelo Carvalho em 28/09/2024
Código do texto: T8162047
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