O VARAL
Pendurei as roupas no varal
Secaram cheias de fuligem
Manchadas de tóxico carvão
O ar poluído dá até vertigem
Nada adiantou o sabão floral
O cheiro é de toda destruição
Das matas, futuro da natureza
Viver é preservar toda a beleza
Antes que nossa humanidade
Acostume a usar só as roupas
Tristes e negras, como um luto
Próximo do fim, e amargo final.