A volta do poeta
Fujo novamente da realidade
E mergulho de novo na poesia
Assumo outra vez meu ser poeta
Pois nas ilusões dos versos, encontro alegria
Alegria misturada à tristeza
Amor temperado com dor
Onde toda feiúra se torna beleza
E meu mundo em preto e branco se enche de cor
Assumo a poesia como regra
Pra poder viver, poder me entender
Pois na poesia tenho a palavra certa
De que um poeta não pode morrer
Ainda que um dia deixe esta vida
Minhas palavras estarão eternizadas
Como memorial de uma alma abatida
Como feridas já cicatrizadas.
Marcelo Bancalero