PANDEMIA
Meus olhos estão longe da realidade
Meus opioides me tornam inerte ao caos
Que estamos vivendo em união.
Será uma praga humana ou divina?
Vivenciamos uma triste sina
Mas contornando com uma injeção de esperança
Que idiotas não o querem
Que têm medo e confiam naquilo que não temos certeza científica
Acorrentada em casa com
Máscara na cara
Foda-se a pandemia
Vai chegar o dia de dar-lhe a língua
E correr nua nas avenidas da vida.
Loucura ou esperançosa?