POEMINHA DO RECONHECIMENTO
Fecharam-me as portas de casa,
para que eu não pudesse entrar.
Tentaram prender me as asas,
para que eu não pudesse voar.
Pelas vizinhas fui recebido,
com alegria e de braços abertos.
Mostram me um caminho colorido,
onde eu possa sonhar liberto.
Eles também, algum dia passarão,
e esquecidos, perderão todo o seu astral.
Quanto a minha história não esquecerão,
pois as vizinhas tornaram me imortal.
São Tiago (MG), 25 de setembro de 2024.