Amor em poucas palavras.
Assim como as flores e os frutos,
o amor brota nas estações,
e tem o tempo propicio para florir,
depende das águas das chuvas
e dos raios solares de admiração
dos olhos do ente amado.
E no pedregoso campo da alma,
no longínquo terreno fecundado,
o amor nasce preguiçoso
se mostrando ao mundo
em olhares admirados.
Na perplexidade de quem não entende ciclos cicardianos e lunares,
parece uma "viagem" ou loucura,
o amor que nasce na brandura
e se espalha no contexto da paisagem
como flores em facetas de miragem
nas almas alvas em bracuras
se abre ao mundo em telas em pinturas
nas multiplas cores de um milagre