DITADO... E EXCUSO!
Quem se diz honesto, de caráter ilibado,
Não se mete em negócios excusos,
Sequer negocia o que é alheio!
De fato, apenas age com lisura,
E caminha na senda da lida!
E, bem diz o ditado:
"Quem não pode com o pote,
Não bota a mão na rudia!"
E assim todos contemplam
Compras de Escolhas e de negociatas!
Não, não, não sejais hipócritas!?
Tanto há, que há até bravatas
Com o bem das massas!
Daqui, dali... E de todo o Estado!
Tão bem diz o Ditado:
"Contra Fatos, não existem Argumentos!"
Tal qual precioso líquido usurpado, negociado,
Em local conhecido, ermo... E dificílimo!
Quem precisa de Víveres, é necessitado
Desses Serviços, que dá Vida a anônimos!
Que podem, com o passar dos dias e do tempo,
Sim, serem sumariamente despedidos!
Quem se achará satisfeito com esse Tento!?...
Como ficará os estómagos das proles,
Que sucumbem diante de tanta espécie!?
O Paço não dará nenhum passo,
Nem será tábua de salvação!
Depois do Féretro posto no jazigo,
Apenas uma Assinatura sacramentará
O Cadafalso, ou será a salvação!
Só um novo amanhecer e um novo dia,
Dirá da nossa fé experienciada...
Ou sucumbiremos juntos,
Ao Timoneiro, Que é por ora
A total expressão do silêncio,
Enquanto A Caravela balança
E aderna pouco a pouco!