DITADO... E EXCUSO!

Quem se diz honesto, de caráter ilibado,

Não se mete em negócios excusos,

Sequer negocia o que é alheio!

De fato, apenas age com lisura,

E caminha na senda da lida!

E, bem diz o ditado:

"Quem não pode com o pote,

Não bota a mão na rudia!"

E assim todos contemplam

Compras de Escolhas e de negociatas!

Não, não, não sejais hipócritas!?

Tanto há, que há até bravatas

Com o bem das massas!

Daqui, dali... E de todo o Estado!

Tão bem diz o Ditado:

"Contra Fatos, não existem Argumentos!"

Tal qual precioso líquido usurpado, negociado,

Em local conhecido, ermo... E dificílimo!

Quem precisa de Víveres, é necessitado

Desses Serviços, que dá Vida a anônimos!

Que podem, com o passar dos dias e do tempo,

Sim, serem sumariamente despedidos!

Quem se achará satisfeito com esse Tento!?...

Como ficará os estómagos das proles,

Que sucumbem diante de tanta espécie!?

O Paço não dará nenhum passo,

Nem será tábua de salvação!

Depois do Féretro posto no jazigo,

Apenas uma Assinatura sacramentará

O Cadafalso, ou será a salvação!

Só um novo amanhecer e um novo dia,

Dirá da nossa fé experienciada...

Ou sucumbiremos juntos,

Ao Timoneiro, Que é por ora

A total expressão do silêncio,

Enquanto A Caravela balança

E aderna pouco a pouco!

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 24/09/2024
Reeditado em 24/09/2024
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