Coceira
Eu te provoco
Para ver,
Sem dúvidas,
O teu oco
O que há de oculto
Naquilo
Que já não cultuo.
E te provoco
E observo
Que não mais
Sou teu servo
Lugar inóspito
Logo eu,
Meu único foco.
Não há paredes
Na nossa casa
Só que eu tenho asas
E tu, lembrete.
Eu te provoco
E provo,
Com certeza
E sem soco
Não haver vulto
Daquilo
Que considero morto.