Coceira

Eu te provoco

Para ver,

Sem dúvidas,

O teu oco

O que há de oculto

Naquilo

Que já não cultuo.

E te provoco

E observo

Que não mais

Sou teu servo

Lugar inóspito

Logo eu,

Meu único foco.

Não há paredes

Na nossa casa

Só que eu tenho asas

E tu, lembrete.

Eu te provoco

E provo,

Com certeza

E sem soco

Não haver vulto

Daquilo

Que considero morto.

Well E
Enviado por Well E em 21/09/2024
Reeditado em 23/09/2024
Código do texto: T8156645
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